sábado, 9 de outubro de 2010

RAÍZES DO ROCK N’ ROLL - parte 12 (CONJUNTOS VOCAIS )


No capítulo desse mês das raízes do rock n’ roll consta uma vertente nem tão valorizada como sendo uma das raízes de um estilo musical que é calcado na guitarra, muitas dessas vezes na guitarra distorcida. Mas a verdade é que os grupos vocais tem uma ligação direta com o rhythm n’ blues e com o gospel. O primeiro e mais expressivo ‘instrumento’ musical a chamar a atenção no blues foi a voz. Instrumento esse que se mostrava limitado por conseguir atingir apenas uma nota de cada vez. Problema que foi resolvido quando da criação dos grupos vocais. Eram várias vozes se harmonizando umas com as outras. Essa foi uma inovação renascentista adotada com veemência pelos negros (e brancos em menor número) americanos na virada do século XIX para XX. Um gênero criado nessa época foi o barbershop harmony praticado em salões de barbeiro! Os grupos mais famosos dessa época são o The Revelers e o Norfolk Jazz Quartet. Nas décadas seguintes surgiram os grupos vocais que dispensavam o uso de instrumentos, pois faziam o som dos mesmos com a própria voz. O principal exemplo de tal façanha é o Mills Brothers atuante entre 1930 e 1950. Em seguida surgiu o famoso Ink Spots, provável grupo a ter criado ou fortalecido a maneira de cantar onde alguns cantores da base se limitavam a fazer os famosos coros de fundo ‘aaahhh’ e ‘uuuhhh’. O rei do rock Elvis Presley gravou duas de suas canções em seu primeiro long-play. No fim da década de 40 surgiu o principal estilo dentro dos grupos vocais, o doo-wop, adotado até os dias de hoje por grupos como Manhattan Transfer e Take 6. O doo-wop se caracterizava por usar sons vocais, alguns em falsete, sem muita definição de palavras. Os principais nomes são The Clovers e The Ravens. Curiosamente quem ajudou a divulgar o doo-wop foi o famoso DJ Alan Freed que citava muitos desses grupos como rock n’ roll, provavelmente pela ligação que mantinham com o gospel e o r&b. Tal apoio foi o suficiente para surgirem novos nomes que viraram referencia para as décadas seguintes: The Platters, The Drifters, Frankie Lymon & The Teenagers e The Five Royales. Todos esses conjuntos vocais foram e são influencia para todos os grupos de pop e rock, surgidos desde então, que tinham em sua formação pelo menos dois de seus membros cantando: Bee Gees, Beach Boys, Beatles, etc.

*Rodrigo Lee é musico e admirador de rock n’roll e suas vertentes

sábado, 10 de julho de 2010

RAÍZES DO ROCK N' ROLL - parte 11 (PAÍSES ORIENTAIS)


*por Rodrigo Lee
rodrigo_lee@hotmail.com

Por mais que possa não parecer, o lado ‘destro’ do mapa-mundi contribuiu para o desenvolvimento do que hoje conhecemos como Rock n’ Roll. O homem sempre se interessou pelos mistérios que vinham da Índia. E com a cultura e a arte não foi diferente. Musicalmente o sistema de escalas indiano, executado principalmente por um instrumento chamado ‘sitar’, é no mínimo estranho, exótico, hipnótico e até engraçado. E ainda muitas vezes esse tal sistema só era assimilado pela mente ocidental com o adendo de substancias proibidas! Nos anos 30 George Formby, um famoso humorista britânico, usou em forma de imitação as escalas indianas em sua paródia “Hindoo Man”. Na década de 60 os músicos ingleses fizeram uso constante dessas influencias em suas canções. Quem mais se aproveitou comercialmente da onda indiana foi o guitarrista George Harrison que desde os tempos de sua famosa banda já flertava com o estilo e se aproximou do mestre da sitar Ravi Shankar (1920/...), com quem trabalhou constantemente até os anos 80. Harrison inclusive se envolveu com os costumes e a religiosidade indiana.
A musicalidade japonesa e a chinesa pouco atraiu os roqueiros. Ainda assim, vez por outra identificamos algumas escalas chinesas na música ocidental e o uso de instrumentos de percussão como o ‘gongo’. Um instrumento japonês chamado ‘kotô’ já foi usado pelo guitarrista Brian May. O ‘kotô’ inspirou inclusive o nome de um grupo paulista dos anos 80, Okotô, que tinha em sua formação uma cantora japonesa. Ryuichi Sakamoto e Yoko Ono são os nomes mais importantes e influentes da música japonesa moderna. Mas a verdadeira influencia e inspiração é contrária. Os japoneses demonstram verdadeira adoração pela música ocidental, independente de estilo. O principal exemplo é o de uma banda chamada Loudness que fez um relativo sucesso na década de 80 e que foi inspirada pelo hard-rock americano de Kiss e Van Halen.
A música Árabe, assim como a nipônica, pouco influenciou o Rock n’ Roll e apenas se fundiu a ele com o passar dos anos. Já as famílias dos judeus deram ao mundo grandes nomes que trouxeram um pouco da característica melancólica de sua música para o ocidente. Os nomes mais conhecidos aqui no lado esquerdo do mapa-mundi são: Paul Simon, Art Garfunkel, Carole King e Carly Simon. Nomes esses que fizeram parte de um movimento chamado Biter Sweet Music, do qual falarei mais a frente. Long Live Rock n’ Roll!
*Rodrigo Lee é músico e admirador de Rock n’ Roll e suas vertentes.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

PLACEBO




No ultimo mês de abril fui a um show de uma das melhores bandas das ultimas décadas. Muito se fala nas bandas dos anos 60, 70 e 80, mas se esquecem que nos anos 90 apareceram algumas bandas que se não estão entre as melhores de todos os tempos, pelo menos estarão prá sempre nos livros de rock n’roll de um futuro bem próximo. Só prá citar algumas: Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, Oasis e Blur. E lá pro fim da mesma década surgiu em Londres um trio formado por um suíço, um inglês e outro americano: Placebo. Com influências indiretas de pós-punk e diretas de The Cure, Smashing Pumpkins e David Bowie, o Placebo foi crescendo com o passar dos anos e sendo chamado para abertura de shows de grandes nomes do rock mundial como o já citado David Bowie e U2. A música que os tornou conhecidos do grande publico é Every You Every Me, presente em seu segundo CD e também na trilha sonora do filme americano ‘Segundas Intenções’. Tendo trocado de baterista em três ocasiões, a banda tem na dupla Brian Molko e Stefan Olsdal seu ponto forte. Os dois se revezam, cada um, em no mínimo dois instrumentos nos estúdios e nos shows, e ficam a cargo ainda das composições. Os temas passam por vários momentos depressivos expondo o lado mais lúgubre da vida e em outros o lado mais pop aflora, sobretudo no sétimo e ultimo disco ‘Battle For The Sun’, que foi a base do repertório de vinte músicas apresentado no Brasil. O lado curioso do show dos caras foi a variedade de “tribos” presente no ambiente. Podia se ver por todos os lados grupos de punk, góticos, emos, headbanger`s e ainda pessoas “normais”. Quem não ainda não ouviu ou simplesmente nunca se interessou em conhecê-los vale a pena dar uma chance aos ouvidos. Long Live Placebo!

quarta-feira, 17 de março de 2010

RAÍZES DO ROCK N' ROLL - parte 10 (ITÁLIA)


(publicado no jornal O Grillo - Unimed)
*por Rodrigo Lee
rodrigo_lee@hotmail.com

Esse mês falarei de mais um estilo que influenciou o Rock n’ Roll, a música italiana. Sim, esqueçamos das músicas melancólicas e quase bregas de nomes como Peppino di Capri e voltemos a ‘Love me Tender’, clássico na voz de Elvis Presley, que nada mais é do que a versão americanizada de ‘O Sole Mio’, canção napolitana de 1899. E também, Enrico Caruso (1873/1921)(foto), o primeiro artista mundial a vender mais de um milhão de discos. Isso ocorreu em 1903! Outros tenores italianos também tiveram seus nomes imortalizados pelo tempo e por sua qualidade musical: Gino Becchi (1914/1993) e Domenico Modugno (1928/1994). Esse último foi o primeiro italiano a alcançar o número um da famosa parada da Billboard em 1958 com ‘Volare’, regravada tempos depois por David Bowie. E dentro do pop-americano, que citei há dois meses, estão vários artistas descendentes de italianos: Frank Sinatra, Dean Martin, Perry Como, Tony Bennett e claro, Mário Lanza (nascido Alfred Cocozza). Alguns estudiosos do Jazz sugerem inclusive que os melhores jazzistas brancos foram os italianos. Um deles foi Nick LaRocca (1880/1961), líder da Original Dixieland Jazz Band que supostamente gravou o primeiro disco de Jazz da história, `Darktown Strutters’Ball` em 1917.
Houve ainda nos anos 60 o chamado Italo-American Rock dos cantores Freddy Cannon, Connie Francis, Bobby Darin, Dion DiMucci e Annete Funicielo e dos grupos The Young Rascals, The Belmonts, Joey Dee & The Starlighters e Jay & The Americans. Na mesma década surgiram alguns cantores de vozes melodiosas e ‘empostadas’ que se destacaram tanto na América do Norte como no Brasil e Argentina: Sergio Endrigo, Gianni Morandi, Nico Fidenco e também Rita Pavone e The Rokes que faziam um pseudo-rock que durou um certo tempo e que arrastava um grupo fiel de admiradores por onde se apresentavam.
Outro grande destaque musical italiano é o renomado Festival de San Remo que desde os anos 50 leva artistas do mundo todo para se apresentarem por lá. Em uma das edições do festival Roberto Carlos imortalizou a música ‘Canzone Per Te’.
A Itália ficou um tempo sem revelar nenhum artista de destaque mundial até surgir na década de 90, Laura Pausini, de quem Renato Russo da Legião Urbana pegou emprestadas algumas músicas prá seu próprio repertório solo.
É isso. Até o mês que vem! Long Live Rock n’ Roll!!!
*Rodrigo Lee é músico e admirador de Rock n’ Roll e suas vertentes.

quarta-feira, 3 de março de 2010

RAÍZES DO ROCK N' ROLL - parte 9 (AMÉRICA LATINA)


(Publicado no Jornal O Grillo - Unimed) por Rodrigo Lee*
rodrigo_lee@hotmail.com


Chamados pejorativamente de ‘música de quarto mundo’ o Calipso, o Beguine, a Salsa e o Tango são dos estilos musicais mais relevantes de todos os tempos e muito importantes na história do Rock n’ Roll .
O Calipso existe há mais de 100 anos e surgiu na ilha de Trinidad com a mescla de ritmos africanos, venezuelanos e ainda alguma influencia de música inglesa e francesa. Em meados de 1900 o dialeto local deu espaço para o inglês e assim surgiram alguns nomes como Lord Kitchener (1921/2007) e Harry Belafonte (1927/...-foto), americano que morou um tempo na Jamaica e assimilou sua sonoridade. Belafonte atua até hoje como músico, arranjador e produtor, e é referencia mundial em ritmos latinos difundidos nos USA.
O Beguine surgiu na Martinica no inicio do século passado e também foi disseminado pelos Estados Unidos e Europa. A música-simbolo do estilo é a quase homônima ‘Begin The Beguine’ de Cole Porter, gravada ao longo dos tempos por inúmeros artistas.
Dentre os ritmos de Cuba, a Salsa é o que mais influenciou o Rock n’Roll. O seu grande expoente é a cantora Célia Cruz (1925/2003). Algumas músicas são famosas pela mistura com o ritmo cubano: ‘Mambo Rock’ de Bill Haley, ‘Tequila’ dos Champs, ‘And I Love Her’ dos Beatles, além de várias composições do guitarrista mexicano Carlos Santana.
Apesar dos rumores de que os uruguaios tenham sido os criadores do vigoroso tango, surgido no final do século XIX e executado nos prostíbulos de Montevidéu, são os nossos hermanos argentinos os responsáveis por difundir o estilo que correu o mundo, contagiando o americano Chubby Checker, que lançou o tango-twist com a música ‘It Takes Two To Tango’. Frank Zappa também ‘brincou’ com a música argentina em duas de suas composições: ‘Be-Bop Tango’ e ‘The Sheik Yerbouti Tango’.
Do Brasil para o mundo saíram dois ritmos: o baião e o samba. Nas décadas de 40 a 60 era comum perceber pequenas influencias brasileiras em algumas musicas de Chuck Berry, e também em alguns momentos do rock inglês. Em seguida veio a Bossa Nova. Mas, isso é um assunto prá outra hora. Até o mês que vem. Long Live Rock n’ Roll!
*Rodrigo Lee é músico e admirador de Rock n’Roll e suas vertentes.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

BEYONCÉ!!!


(publicado no Jornal Brand News e no Jornal da Segunda)

Beyoncé Knowles é a melhor cantora do mundo hoje em dia! Sim, tecnicamente, das cantoras do meio pop-mundial ela bate todas suas concorrentes. Em termos de espetáculo seu show já era a três anos quase insuperável em produção, possivelmente equiparado apenas ao espetáculo apresentado por Madonna. Desde o primeiro lançamento solo, logo após sua saída do bem sucedido trio Destiny’s Child, Beyoncé vem mostrando sua força. Dona de um corpo poucas vezes visto no mainstream, ela abusou e muito de sua condição privilegiada, inclusive atuando como atriz em produções ‘hollywoodianas’ e se apresentando em uma edição do Oscar. A partir de seu segundo disco, ‘B’Day’ ela passou a valorizar seu lado vocal e consequentemente seu show virou um dos espetáculos mais caros e produzidos do planeta, ancorados pelas composições multi platinadas Deja Vu, Irreplaceable e Beautiful Liar. Contando com a ajuda na produção, composição, arranjo e tudo o mais de seu marido, o quase onipresente rapper Jay Z, a condição de diva foi se encaixando perfeitamente a Beyoncé Knowles. Após ter passado pela prova do lendário e temível segundo CD, a cantora e dançarina americana teria que se provar relevante não só para a black-music mas para todo o mundo pop. E, ela conseguiu! No terceiro disco, ‘I Am...Sasha Fierce’ veio a superação. São dois discos distintos, um ‘for heart’ e outro ‘for body’. No CD de baladas o destaque é Halo, primeiro lugar das paradas no mundo todo e no outro CD a canção de destaque é Single Ladies que conta com um clip executado a exaustão em canais de música como a MTV. E isso se dá muito por conta de uma dança frenética e inovadora apresentada pela diva, assim como já havia acontecido com Crazy in Love presente em seu primeiro disco. Desde Whitney Houston não se via, ou ouvia uma cantora com tamanha técnica vocal e presença de palco. As cantoras de rhythm n’blues a partir dos anos 90 começaram achar que para cantar e interpretar bem era só, ora gritar, ora gemer! Sim, em algumas situações isso funciona, mas o não o tempo todo. Só prá citar um exemplo, Mariah Carey canta e sempre cantou bem, no entanto desde o inicio de sua carreira deu ênfase à parte gritada de suas músicas e o resultado é que hoje em dia ela já não alcança mais as notas altas que suas canções pedem. Voltando a Whitney Houston, bom, ela se perdeu em sua vida particular conturbada, o que afetou sua música e cordas vocais. Possivelmente isso não a fez manter o título de melhor cantora do mundo. O planeta ficou então órfão de grandes intérpretes femininas e abarrotado de cantoras que, explorando seu alcance vocal, gritavam cada vez mais alto e agudo! Ao contrário de muitas bandas e cantores solo que apresentam ao seu publico uma superprodução de luzes e efeitos especiais, que em vários momentos mascaram a falta de técnica e presença dos mesmos, Beyoncé puxa prá si toda a atenção. Seus músicos são excelentes, mas ficam em segundo plano, os efeitos especiais são de ultima geração, mas não ofuscam a estrela principal. Beyoncé canta, dança e se comunica com seu publico como se estivesse na sala de sua casa. Seu ultimo trabalho é um CD duplo e um DVD com a gravação de uma apresentação em Las Vegas. No show Beyoncé flerta com estilos que possivelmente fujam um pouco de seus trabalhos anteriores, como o Jazz. Ë uma apresentação semi-acústica que exige da própria muita técnica vocal. E... ela surpreende até os mais céticos em relação ao seu trabalho. Definitivamente ela é hoje em dia a maior show-woman do planeta! Long Live Beyoncé!

domingo, 10 de janeiro de 2010

RAÍZES DO ROCK N' ROLL - parte 8 (AMERICAN-POP)


(publicado no Jornal O Grillo - Unimed)


por Rodrigo Lee*
rodrigo_lee@hotmail.com

Chegamos esse mês ao American-Pop que sofreu influencias diretas da Afro-Music. Portanto não é tão simples assim dissociar um do outro.
Os americanos sempre tiveram uma grande vocação para o entretenimento. A vida noturna e shows na ‘América’ desde muito cedo estiveram em voga. E muito disso se deve a cultura negra, adaptada para o consumo branco desde os “minstrel shows” do século XVIII. Em 1767 um jornal nova-iorquino noticiou uma ‘dança de negros a caráter’. Na verdade eram brancos que pintavam seus rostos e se misturavam a alguns negros de verdade e executavam a chamada música dos “shows de menestréis”. O tempo passou e no inicio do século XIX surgiram as primeiras composições legitimamente americanas com Stephen Foster e Daniel Emmett. É inclusive de Emmett a autoria de ‘I Wish I Was In Dixie’s Land’ que foi regravada por Elvis Presley e chegou a dar nome a uma região do sul dos EUA. Em meados do século o minstrel-show foi trocado pelo vaudeville, espetáculo itinerante mais amplo que incluía animais, atores, comediantes, dançarinos e até lutas de box(!). Boa parte dos grandes comediantes dessa época, foram revelados no vaudeville. Até esse momento um cantor/ator chamado Al Jolson (1886/1950) resistia à ‘cara pretejada’ e explorou a já datada formula minstrel quase até o fim de sua vida.
Já mais adiante surgiram grandes nomes relacionados a musica pop e que se tornaram influencia direta prá tudo o que seria feito dentro da música americana nas próximas décadas: Rudy Vallee (1901/1986), Bing Crosby (1903/1977), Perry Como (1912/2001), Johnny Ray (1927/1990), Dean Martin (1917/1995) e Frank Sinatra (1915/1998). É nessa época que surge a expressão crooner para os cantores que interpretavam as canções com suavidade, deixando assim as letras mais claras e audíveis.
São considerados ainda grandes nomes do pop-americano compositores que quase sempre faziam suas músicas para trilhas sonoras de filmes e peças da Broadway. Entre eles estão: Oscar Hammerstein II (1895/1960), Jerome Kern (1885/1945), Richard Rodgers (1902/1979), George Gershwin (1898/1937), Ira Gershwin (1896/1985), Mitchel Parish (1902/1993), Irving Berlin (1888/1989), Cole Porter (1891/1964). Muitas das composições destes artistas foram regravadas por nomes como Elvis Presley, Janis Joplin, Rod Stewart e George Harrison.
Até o mês que vem. Long Live Rock n’Roll!

*Rodrigo Lee é músico e admirador de Rock n’Roll e suas vertentes.